
De tentativas recentes de reproduzir algo que ouvi ficou-me esta convicção. Não à imitação, sim à renovação.
30 / 06 / 2006
Depois de ler os comentários a este artigo e reflectir sobre eles, decidi acrescentar algo mais.
Muitas vezes tentamos imitar os outros, as suas atitudes, expressões e inevitavelmente, transpondo isto para a música, tentamos recriar o ambiente que esses músicos proporcionam.
Ora, isto é um erro imenso. Primeiro, ao fazermos isto estamos a limitar a intervenção do Espírito Santo. Se nós já decidimos de antemão como vai ser, que papel tem o Espírito Santo? É o mesmo que dizer a Deus: "Deus, já temos isto tudo ensaiado. Agora já podes usar o que preparámos para operar no povo.". Ridículo, não é? Como se a mente do Rei do universo fosse igual à nossa, para ousarmos limitar Deus àquilo que achamos melhor.
Segundo, caímos no erro imenso de pensarmos que a unção que Deus derrama sobre a vida dos seus servos pode ser imitada. Vemos aquele dirigente mover as pessoas em adoração, vemos músicos que ao tocar, tudo lhes sai bem, tudo é perfeito. Isto ultrapassa, de facto, o campo musical, acontece em todas as áreas. Começamos a pensar, demais, que era fenomenal ser assim também conosco. E depois começamos a imitar, a tentar obter para nós o que os outros têm.
Deixem que partilhe um segredo convosco, pianinho (em voz "baixa") para não escandalizar alguns... a unção de Deus NÃO PODE SER IMITADA. Ok? Há pessoal que quer fazer à força o que alguém que tem para trás toda uma vida de consagração, de dedicação, de serviço e que por isso e para isso tem sido abençoada e ungida. Não resulta pessoal, não resulta. Deus tem um plano para nós. E é um plano bem específico para cada um, não é o do outro. E é deixando que Ele cumpra o Seu plano na nossa vida que seremos abençoados e ungidos para O servir.
Jesus disse: "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai." João 14:12